A depressão é uma doença séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que cerca de 5,8% da população sofra com esse transtorno, tornando o país um dos líderes mundiais em número de casos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A depressão não é apenas tristeza passageira; ela é um acometimento da saúde mental que pode interferir diretamente na qualidade de vida, prejudicando o trabalho, os relacionamentos e a saúde física.
Identificar os sinais e buscar ajuda especializada são passos fundamentais para quem enfrenta esse problema. Neste artigo, vamos explorar o que é a depressão, seus sintomas, como identificá-la e quais são as estratégias mais eficazes para enfrentá-la.
O que é a depressão?
A depressão é um transtorno mental caracterizado por uma tristeza profunda e persistente, acompanhada por sintomas físicos e emocionais. Ela pode ser classificada em diferentes tipos, como:
- Depressão maior: quando os sintomas são intensos e duram mais de duas semanas.
- Transtorno depressivo persistente (distimia): quando os sintomas são mais leves, mas duram anos.
- Depressão sazonal: relacionada às mudanças climáticas e menor exposição solar.
- Depressão pós-parto: ocorre em algumas mulheres após o parto, devido às alterações hormonais e emocionais. Dê o play no episódio abaixo do BurnUp Cast para saber mais sobre a depressão pós-parto.
A doença pode ser desencadeada por fatores genéticos, situações de estresse prolongado, desequilíbrios químicos no cérebro e outras condições de saúde mental.
Como Identificar a Depressão?
Os sintomas da depressão podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns sinais comuns incluem:

- Tristeza profunda e persistente, sem motivo aparente.
- Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.
- Cansaço excessivo e dificuldade para se concentrar.
- Alterações no sono, como insônia ou sono excessivo.
- Mudanças no apetite, resultando em perda ou ganho de peso significativo.
- Sentimentos de culpa, inutilidade ou desesperança.
- Pensamentos frequentes sobre morte ou suicídio.
Caso você ou alguém próximo apresente esses sintomas, é essencial buscar apoio profissional imediatamente.
Exercício físico e depressão: como a atividade física pode ajudar?
Estudos demonstram que o exercício físico é uma estratégia eficaz na redução dos sintomas depressivos, sendo tão eficiente quanto a psicoterapia ou a farmacoterapia em alguns casos.

_ Frequência do Exercício
A consistência na prática de atividades físicas é crucial. Programas de 13 ou mais dias demonstraram redução significativa dos sintomas depressivos. O importante é manter uma rotina regular de atividades.
_ Intensidade do Exercício
Não há evidências suficientes para afirmar que determinada intensidade é mais eficaz que outra. No entanto, qualquer nível de atividade física é melhor do que a inatividade. O BurnUp Move pode ser o seu parceiro nesse começo de jornada.
_ Tempo de Exercício
Para indivíduos com transtornos depressivos, a duração ideal das sessões é de 45 minutos. Para indivíduos sem transtornos depressivos, 20 minutos já podem proporcionar alívio nos sintomas.
_ Tipos de Exercício
Tanto o treinamento aeróbio (corrida, caminhada, ciclismo) quanto o treinamento de força (musculação, crossfit) demonstraram eficácia na redução dos sintomas depressivos. O ideal é um programa misto, que combine diferentes modalidades.
O que fazer se identificar os sintomas da depressão?
Se você ou alguém próximo apresenta sinais de depressão, algumas ações podem ajudar:
- Procure um profissional de saúde mental: psicólogos e psiquiatras podem diagnosticar e indicar o melhor tratamento.
- Converse com alguém de confiança: falar sobre o que está sentindo pode aliviar o peso emocional.
- Evite o isolamento: manter contato com amigos e familiares pode fazer diferença.
- Pratique o autocuidado: alimentação equilibrada, sono regular e exercícios podem ajudar na recuperação.
A depressão é uma doença que exige atenção e tratamento adequado. Identificar os sintomas precocemente e buscar ajuda profissional são passos fundamentais para a recuperação. Além do acompanhamento médico, práticas como exercício físico, manutenção de relações saudáveis e autocuidado podem contribuir significativamente para o bem-estar emocional.
Se você ou alguém que conhece está passando por um momento difícil, não hesite em buscar ajuda. A sua saúde mental é importante e você não está sozinho nessa jornada!
Para mais informações sobre saúde mental e bem-estar, acesse burnup.life.
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Canais disponíveis pelo Ministério da Saúde ou Governo Federal:
- Centro de Valorização da Vida (CVV) – 188 (ligação gratuita) ou acesse o chat no cvv.org.br.
- CAPS e Unidades Básicas de Saúde mais perto da sua casa (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde).
- Se sentir que é urgente, procure a UPA 24H mais perto da sua casa ou chame o SAMU ligando 192 (ligação gratuita).
